Dia da Multimédia: “A Cidade como Museu Vivo” e o humanizar da tecnologia

O Dia da Multimédia chegou à EPI e dispôs criativamente “A Cidade como Museu Vivo”. Sob o desafio de transformar o espaço urbano circundante à escola em exposições museológicas interativas e imaginativas, este dia permitiu que cada aluno desenvolvesse o pensamento crítico, as habilidades técnicas e o trabalho em equipa.
Rui Lança, coordenador do curso de Multimédia, começou, numa primeira parte deste dia, por dar o mote ao projeto com um briefing onde apelou à criatividade dos alunos, pedindo-lhes que identificassem “elementos do quotidiano” que pudessem ser reinterpretados como peças de museu. Cada grupo de trabalho teria também de adicionar a esses elementos “camadas de história, arte e tecnologia para criar uma experiência imersiva”.
Depois de atenta observação à cidade e de um trabalho de grupo que juntou alunos do primeiro, segundo e terceiro ano de Multimédia, a apresentação dos projetos contou com a apreciação e feedback da convidada Fabrícia Valente, que trabalha em Mediação Cultural nas áreas da Arquitetura e das Artes Plásticas no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, no Museu Coleção Berardo, no CCB e na State of the Art.
No fim, os trabalhos realizados evidenciaram o fluxo criativo e a interligação existente entre as turmas dos três anos de Multimédia. Esta iniciativa não só permitiu erguer a cidade enquanto museu vivo, mas também teve a audácia de humanizar a tecnologia através do trabalho de observação exercido.